A Amazônia Legal enfrenta uma preocupante alta taxa de informalidade no mercado de trabalho, com quase 20 pontos percentuais acima do restante do Brasil. No último trimestre de 2020, mais da metade dos ocupados na região não possuía carteira assinada ou trabalhava por conta própria, de acordo com dados divulgados pela Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios).
Segundo os dados levantados pelo estudo Fatos da Amazônia: Socioeconomia, do projeto Amazônia 2030, no quarto trimestre de 2020, a maioria dos ocupados na Amazônia Legal (56,1%) não possuía carteira de trabalho assinada ou trabalhava por conta própria. Em comparação, nas outras regiões do Brasil, esse percentual era de 36,7%.
Cinco dos seis estados com maior índice de informalidade se encontram na Amazônia Legal. A pior situação do país neste quesito é a do Pará, onde 61,8% do pessoal ocupado estão em vagas informais, Em seguida vem o Maranhão (59,4%), Amazonas (57,7%), Piauí (56,1%), Rondônia (50,4%) e Amapá (51,4%).
Esses números refletem os desafios enfrentados pelos trabalhadores na região da Amazônia Legal, incluindo a falta de oportunidades de emprego formais, a escassez de proteção social e os baixos salários associados à informalidade.
A alta taxa de informalidade no mercado de trabalho da Amazônia Legal evidencia a necessidade urgente de políticas públicas e iniciativas privadas voltadas para a promoção da formalização do emprego, a melhoria das condições de trabalho e o estímulo ao empreendedorismo sustentável na região.
Para mais informações sobre o estudo do AMZ2030 que analisa o mercado de trabalho na Amazônia Legal em comparação com o restante do Brasil, acesse aqui.
Foto: Depositphotos
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