Documentário inédito sobre economia da floresta será exibido no Conexão Pelo Clima, seguido de debate sobre cooperação internacional

Evento acontece no dia 9 de setembro, em São Paulo, e vai receber representantes do Reino Unido, Estados Unidos, Alemanha e União Europeia

por Bruna Alencar

A bioeconomia tornou-se conceito chave para mudanças ambientais e sociais em países ricos em florestas e os negócios de base comunitária, assim como empresas, compradores e investidores comprometidos são parte dessa solução. Esse será o tema da 4ª Feira Conexão pelo Clima, a feira de negócios climáticos mais relevante do Brasil e que, este ano, volta a ser presencial, no dia 9 de setembro, em São Paulo. Um dos destaques da programação será a exibição do documentário Parceiros da Floresta, seguido de debate com atores da cooperação internacional que possuem histórico de investimento na agenda de impacto positivo em florestas brasileiras.

O filme Parceiros da Floresta percorre três continentes evidenciando casos de parcerias entre setores privado, público e comunidades locais que geram soluções para a proteção e restauração de florestas tropicais globais aliando tecnologia, negócios e conhecimento tradicional para gerar benefícios verdadeiramente compartilhados. Após a exibição, será realizado o debate “Estratégias da Cooperação Internacional para o fomento da Bioeconomia no Brasil”, que vai reunir representantes de embaixadas e organizações internacionais. A ideia do encontro é promover uma orquestração da cooperação internacional para apoiar o desenvolvimento de uma bioeconomia sustentável a partir de uma perspectiva brasileira “no terreno”.

Com a moderação de Juliana Tinoco, do Partnerships for Forests (P4F), o debate contará com os seguintes nomes:

    -Richard Ridout, Diretor de Clima, Energia e Baixo Carbono da Embaixada do Reino Unido no Brasil;
    -Glenn Fedzer, Conselheiro Ambiental da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil;
    -André Lamerding-Berdau, Diretor do Programa Bioesfera na Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ), representação da Alemanha;
    -Stefan Agne, Chefe da Cooperação da Delegação da União Europeia no Brasil

O filme
A produção cinematográfica apresenta iniciativas prósperas e inovadoras de sistemas produtivos sustentáveis ao redor do mundo que demonstram que é possível obter ganhos sociais, ambientais e econômicos com a conservação de paisagens florestais e a restauração de ecossistemas nativos. As iniciativas documentadas pelo filme ao longo da narrativa de 45 minutos estão em países da América do Sul, África e Ásia, em regiões onde restam paisagens florestais preservadas, porém onde os impactos do desmatamento e da degradação florestal já são amplamente sentidos.

Todas as iniciativas mostram como a ação colaborativa entre atores do setor privado, comunidades locais, poder público e sociedade civil possibilita o fomento a cadeias de valor que conservam a biodiversidade e restauram ecossistemas nativos enquanto geram renda e prosperidade. Em comum, as histórias partem de projetos que receberam apoio do programa Partnerships for Forests, incubadora e aceleradora de negócios florestais financiada pelo governo do Reino Unido, que atua em 13 países, desenvolvendo parcerias entre o setor privado, o setor público e as comunidades que vivem e trabalham dentro e ao redor das florestas.

Um documentário financiado pelo Partnerships for Forests
O Partnerships for Forests é um programa de oito anos financiado pelo governo do Reino Unido por meio do Departamento de Desenvolvimento, Negócios Estrangeiros e Commonwealth (Foreign, Commonwealth & Development Office, FCDO). É implementado globalmente pela Palladium e Systemiq. Operando desde 2017 na América Latina, o programa trouxe quase um quarto de bilhão de hectares de terra sob manejo sustentável, gerando mais de £ 263 milhões em investimentos do setor privado em florestas globalmente.

foto: divulgação/P4F

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